Autumn sunrise

Autumn sunrise
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sábado, 10 de julho de 2010

Capitulo 04 – respostas e desculpas

Impaciente para que chegasse logo amanha para fazer os exames e saber mais sobre mim, não consegui dormi. Agora que lá fora esta normal, consegui raciocinar direto sobre meu futuro. Ficaria viva eternamente então teria que pensar em algo para fazer. Escola? Faculdade? Família? Difícil mais não impossível. Me lembrei do que Rose disse e depois quando Embry me falou sobre Jake na festa.
Não me lembro em que parte do meu raciocínio adormeci, mas já era cedo e os pássaros cantarolavam conforme o sol surgia por traz das nuvens escuras de um outono comum aqui em Forks.
Olhei a hora no relógio do lado da cama mas ainda era muito cedo, pensei em dormir novamente mais sabia que não iria conseguir, então me levante e como se estivesse pisando em ovos andei pelo quarto ate chegar no closed. Mais lentamente ainda escolhi uma roupa, peguei-a e fui em direção ao banheiro. O dia pareci perfeito ate...
- Aaaaaaah! – gritei desesperada e então meus pais vieram a mim, mas só minha mãe entrou no banheiro.
- O que foi meu amor? – perguntou minha mãe assustada. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo. Eu estava olhando fixamente para baixo quando ela entrou então o reflexo foi rápido para ela, não precisei falar sobre o acontecido. Ela de alguma forma estava emocionada e se pudesse chorar ela já estava aos prantos, de felicidade? – vo-você, virou u-ou uma mo-moça de verdade. – gaguejou ela com expressando felicidade em seu rosto.
- Esta tudo bem ai meninas? – falou meu pai com um tom de preocupação.
- Esta sim meu amor. – respondeu Bella – ela só esta passando por uma fase de garota.
- Hm. Quer que eu ligue para Carlesle? – responde ele.
Minha ame sorriu para mim e respondeu:
- Ligue para ele e diga que aconteceu algo que não esperávamos ao certo e que s ele pode vim para cá ou devamos ir lá no hospital. – meu pai saiu do quarto e ela pegou minha roupa e observou minha cama. – tome banho e se troque. Volto já.
- Mãe eu não estou entendendo o que esta acontecendo aqui, você pode me explicar? Como eu faço isso parar? – então senti uma pontada aguda em minha cintura e em pouco tempo expandiu ao redor do meu corpo – Aaaii. – que dor terrível!
- Isso se chama cólica. E você esta menstruada. – disse ela tranquilamente. – vou pegar uma coisa que ira ajudar para que o sangue não passe para roupa.
Isso só pode ser brincadeira, ao menos vou ter uma desculpa para falar pros meus pais sobre os exames que faria mais tarde. Enquanto tomava banho e a dor corroia por minha cintura, pensei em como minha mãe não tinha isso, e nem nas mulheres que conhecia. Será que isso só acontece com garotas? Ou só comigo que sou diferente delas? Nada do que pensei fez sentido.
E quando terminei o banho minha mãe já havia trocado a roupa que eu tinha escolhido e sobre ela deixou um pacotinho rosa bebe de plástico com um aroma de flor. Mas para quê aquilo serve?
- Carlisle disse que chegaria por volta do meio dia e pediu para irmos para lá. Ela pegou o pacotinho em cima da roupa e abriu. – isso se usa assim – desdobrou o absorvente e colou na calcinha. – entendeu? E você vai ter que ficar de olho para não vazar, se vazar você troca. Deixei uma caixa com mais desses no seu armário na prateleira da maquiagem.
- E essa minha dor? Esta piorando a cada minuto. – ouvi Rose chegando no quarto com a tia Alice em seguida.
- Trouxemos algo que achemos que ira ajudar essa dor passar. – falou tia Alice contente e preocupada.
- Cadê a mocinha da titia? – falou Rose exitando alegria pelo ambiente.
- Minha netinha já é uma moça. – falou Esme para completar o quarteto babão do dia. Eu não percebera a chegada dela no quarto, estava com um copo d’água na mão esquerda e na direita uma caixa de comprimidos. – como esta se sentindo?
- Mal, desconfortável, inchada e com fome. – Deu-me o copo e retirou um comprimido, deduzi que era hora de tomá-lo. Eca, que remédio ruim. Fiz uma careta de rejeição àquilo.
- Ele é ruim porem faz resultado. Essa dor ira ceder em pouco tempo, se deite. – falou Bella me despreocupando. Afagou meu rosto e sentou ao meu lado na cama alisando meu cabelo.
Alice saiu do quarto e não demorou a voltar com uma bandeja com um sanduiche e um copo de achocolatado. Comi e voltei a me deitar. A dor foi cedendo aos poucos e fui ficando sonolenta.
Acordaram-me e percebia que todos estavam no chalé e sabendo do espetáculo do dia. Eu era o assunto do dia, mais uma vez. Ainda estava sonolenta quando estávamos seguindo para a casa dos meus avos. Lá meu avo tinha mais espaço e os equipamentos que precisava para me examinar.
Não demoramos para chegar, era desconfortável andar e me senti um Pouco insegura. Antes não tinha vergonha de ficar nua na frente do meu avo e agora neste estado. Então caiu a ficha em que definitivamente de que eu mudei por fora e por dentro também. Ele pediu que eu me deitasse numa maca branca e pusesse as pernas em algo estranho, uma de um lado e outra no outro. Não me senti a vontade nessa posição.
- Não se preocupe, irei responder o que você me perguntou ontei e tirarei nossas dúvidas. – falou empolgado me acalmando.
Fez-me sorrir com a parte de me responder, fechei os olhos e me distrai com as palavras que tinham me dito. Fiz tudo certinho como ele me pediu. Não demorou muito para o termino do exame. Eu estava eufórica para saber logo os resultados.
- Bom trabalho garota. Agora irei estudar e pesquisar sobre algumas coisas a serem reveladas. Alice?
- Estou bem aqui – disse ela tranqüila, de tão eufórica que estava não percebi que Alice estava lá, e também estavam Esme e minha mãe.
- Recolha o material e o bote sobre a mesa e chame Edward para me ajudar na pesquisa. – Ordenou Carlisle a Alice – Rose ajude a Nessie a se trocar e Bella fique atenta com a mesntruaçao dela pois esta vindo em muita quantidade.
- Certo. – assentiu minha mãe ajudando a sair da maca.
- É melhor você ir tomar um banho. – o sangue escorria entre minhas pernas e cheguei rápido ao banheiro.
Por fim me troquei e desci. Estavam todos olhando para mim com um sorrisinho bobo no rosto. Então, como se não esperasse, tio Emmett soltou uma piadinha que fez Rose lhe dar um tapa no seu braço, mais eu estava muito ansiosa e apreensiva que não liguei para o que ele tinha falado.
Me lembrei de Jake e que devo explicações a ele. Minha roncou de fome e segui para cozinha.
- Vou preparar algo para você comer ta um amor. – indagou Bella pela minha frente já na beira do fogão.
Sentei na mesa ela pós um prato e talheres perto de mim.
Tia Rose estava circulando pela cozinha fazendo outro aperitivo para me agradar. Sobremesa talvez?
Em pouco tempo cheiro da comida estava envolvendo meu estomago fazendo com que ele roncasse mais alto. Daí minha mãe já estava me servindo e Rose pondo uma tigela redonda no congelador.
Sentaram em meu lado e me observaram comendo. A comida estava deliciosa e repeti duas vezes o prato, não sei de onde vinha tanta fome e tanto espaço vazio em minha barriga. Quando estava botando a ultima garfada na boca Rose se levantou e pegou a tigela do congelador.
Ela tinha feito algum mousse que me deu água na boca só de olhar. O cheiro era de ovos com chocolate e um pouco de trigo também, os outros não consegui identificar. Ela me serviu pouco e botou para mim provar.
- Esta uma delicia tia.
- Esta mole ainda... Irei botar na geladeira, ainda quer mais? – dei um sorrisinho maroto e ela pegou a colher e me serviu um pouco mais. Antes de devolvê-lo ao congelador.
- Obrigada pelo almoço maravilhoso que me deram. – agora não estava só comendo aquela coisa de chocolate mais estava apreciando seu sabor. – tia como se chama isso?
- Pavê de chocolate.
- Hm. – comi ate o final e quando me levantei para levar o potinho pra lavar a dor pontuda voltou e eu me retorci com aquilo, fez criar uma lagrima em meu olho.
- Nissie ta bem meu amor? – perguntou Bella preocupada
- A dor voltou. – indaguei enquanto Rose passava as mãos em minha cintura e me levava no colo para o sofá. O frio me fazia contorcer mais ainda de dor.
- Alguém pode pegar um cobertor para mim? – logo Jasper me cobriu com uma cocha fina de cor bege sem detalhes.
Minha avo chegou com aquele remédio ruim e tomei sem fazer careta dessa vez. Fui caindo no sono e Alice desceu as escadas tranqüila e perguntou como eu estava, responderam que já estava quase dormindo e a sala ficou calma.
Aquele remédio era poderoso. Me fez dormir a tarde toda e não senti me levarem ao antigo quarto do meu pai na casa. Tia Rose me fazia companhia na hora que me acordei. Ela se aproximou falou:
- Esta melhor querida?
- Um pouco tonta, mas a cólica já passou.
Ela sorrio e meu deu um beijo na testa.
- Esta confusa ainda a respeito de Jake? Assenti com a cabeça – Não tem por que ficar. Seu avo lhe Dara um resposta em breve se poderá construir uma família como deseja. Eu não tenho duvidas. Você menstruou e isso quer dizer que pode tem os hormônios da reprodução, pelo menos quando uma mulher menstrua quer dizer que pode ter filhos. Mais como não temos certeza do que seu organismo pode produzir, é melhor não criarmos esperanças com algumas coisas.
- Esta bem, ele tem alguma resposta para isso?
- Creio que sim, já tem cinco horas que eles estão pesquisando e estudando seus hormônios lá em baixo, então já devem ter uma idéia da sua situação. Quer que eu peça para ele vim aqui?
- Melhor esperar ele terminar de pesquisar.
- Acho que tem alguém que quer falar com você – Jake estava na varanda do quarto, me arrepiei toda em pensar que teria que dar alguma explicação a ele agora. Não esperava que fosse tão rápido mas. – vou para a sala, ver se tenho mais noticias para ter dar, qual quer coisa é só me chamar minha querida. – me deu um beijo na testa e saiu do quarto.
A janela era tão transparente que me fez pensar que ela não existia. Então Jake fez um sinal para eu ir abrir, foi ai que eu me toquei da janela e fui abri-la.
- Oi Jake, desculpa por ontem.
- Não tem com o que se desculpar, eu que lhe devo desculpas, agi precipitadamente contigo e estou me sentindo mal agora.
- Só quero que me explique uma coisa Jake, o que é imprinting?
- Edward disse que tinha conversado com você ontem e disse que você estava muito preocupada em relação a nos. Quando você nasceu que te olhei em seus olhos sofri o que se chama de imprinting. Algo me prendeu a você e ate hoje o que sei explicar disso, é que te amo e faço qual quer coisa para satisfazer você, tudo. Sem exceções e prioridades. Você é minha prioridade agora. Esperei você crescer e espero o tempo que for para ter você como companheira. A eternidade se for preciso, mas há controvérsias, se acontecer algo a você algo acontecera comigo, ação e reação.
Ele deu uma pausa esperando alguma reação minha para toda a explicação dele. O que ele falou tinha sentido, ele estava e esta presente em todos os momentos da minha vida mais talvez não pudesse dar a ele o que ele queria, uma família.
- Na conversa que tive com seu pai, hoje mais cedo, ele disse que você tem vontade de ter filhos, formar uma família, mais não sabe se seria capaz de realizar isso. Eu não ligo se isso não poder se realizar, mais acredito milagres. Você foi um. E agora é torcer para que o resultado que Carlisle traga para nos seja bom. Eu só quero te ver feliz, não se preocupe em formar uma família se ficar comigo. Será você e eu. Vou te fazer a menina mais feliz do mundo. Te darei tudo o que quiser.
- Mais eu ainda não tenho certeza se retribuirei para você o mesmo.
- Já disse para não se preocupar com isso. Temos uma eternidade e um destino a seguir. – ele beijou minha testa e ajoelhou aos meus pés. – Renesmee, você quer namorar comigo, quem sabe casar e ... e... ?
Eu não tinha nenhuma reação a ele, contudo, acho que era isso o que ele chamava e imprinting. Pegando em sua mão fiz um pouco de força para levantá-lo, a outra pus em seu rosto e mostrei toda a verdade para ele, a verdade que me faz minhas pernas se desequilibrarem ao vê-lo, ao palpitar frenético do meu coração e o sentimento puro que vinha do fundo do meu coração. Então mostrei como me senti depois do beijo.
- Esse sorriso é um sim?
- É – senti minhas bochechas corando.
- Você fica linda corada. – sorri de lado para ele e então ele me beijou, dessa vez mais tranqüilo e profundo.
Nunca fui beijada, ao menos dessa forma não. Geralmente são na bochecha, na testa ou na mão. Nada comparado a esse, os outros não soltam fogos de artifício nem te fazem flutuar como se estivesse nas nuvens. Sem duvida esse era melhor e o sentimento que tinha por ele surgiu como um fogo que nascia de uma pequena brasa.
- Eu te amo mocinha. – ele abriu o sorriso por qual me faz derreter e fomos interrompidos com uma batida na porta do quarto.

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