Autumn sunrise

Autumn sunrise
...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

09 – Lembranças.

Uma musica calma tocava como se fosse natural, como se fosse meu tocando piano. Aos poucos a musica foi passando de um toque suave para o grave. Na delicadeza de uma rosa, ao doloroso furo do espinho que nela tinha, a musica me tocou de um jeito feroz e ao mesmo tempo envolvente que assim me prendeu a ela.
Um sentimento de medo e fraqueza passava nos olhos de Jake, o seu olha inquieto me deixava atordoada. Não conseguia olha muito mais que um palmo agora diante de mim, a sensação era de que não sentia mais meu corpo. Só existia minha alma, estava começando a ficar desesperada, não tinha forças pra lutar contra essa imobilidade do meu corpo.
Aos poucos tudo ficava mais claro, conseguira ver um pouco mais nítido as coisas ao meu redor.
- Descanse meu amor, foi um longo dia. – Jake sussurrou em meu ouvido afagando meu rosto. – isso vai passar.
Aquilo me deixou mais calma, só a confusão fez-me não relaxar totalmente.
Agora não existira mais forças pra lutar contra toda essa fraqueza em meu corpo e mente, meu corpo se contorcia sobre uma maca gelada, agora estaria em um centro cirúrgico? Gritos se calavam ao chegarem ao final da garganta, não passavam disso.
As dores eram insuportáveis, não tinha mais sentidos. Tudo ao meu redor sumiu em uma fração de segundos, minha visão e audição haviam apagado. A única coisa que senti antes de tudo parar, foi agulhadas e formigamentos em meu corpo e assim a dor cessara. Por um estante achei que teria morrido, mais com um tempo, um ar quente entrava pela minha garganta me ajudando a respirar.
Em fim um grito saio de minha garganta, mais não sei se ouviram. Não sentia dor, apenas estalos dentro de mim, como se meus ossos estivessem sendo esmagados.
Se não morri, é porque estou bem perto disso.
Alguém estava falando comigo, mais não ouvira direito. Arfar, era só isso que poderia fazer para chamar atenção. Meus olhos reviravam e me vi fora do corpo, não podia fazer nada a respeito. Algo estava ligando meu espírito ao corpo.
Com meus sentidos definidos, sentia tudo, não era dor mais agonia. Em pouco, senti-me voltando ferozmente para meu corpo e perdendo os sentidos novamente.
Senti. Senti ligeiras picadas seguidas de uma dor que não sentira antes. Queimava, ardia, era mais intensa que a que tivera à pouco.
E mais ar quente em minha garganta, não havia nada que funcionasse em meu corpo. O ar entrava como numa bola murcha. Era tudo oco.
A dor era atordoante, então me entreguei a ela.
Se não fosse o desespero de Jake não teria me livrado desse pesadelo.
Estava molhada de suor, acordei sem ar e com os nervos a flor da pele.
- Meu amor você esta bem, foi só um pesadelo. ah que susto que você me deu garota. – Jake falou com um tom despreocupado juntando-me perto de seu corpo.
- Beba um pouco de água para se acalmar... – Chiara estendeu a mão entregou-me o copo, ela também estava com a expressão de alivio. Todos estavam se recuperando.
Não estava me lembrando do sonho que tive. Ou seria pesadelo?
Todos estavam esperando que eu falasse. Bibi um gole de água e sorri.
- Bom dia eu acho. Eu estou bem não precisam se preocupar, só preciso tomar um banho.
- Venha eu te ajudo. – falou Chiara pegando em minha mão e me ajudando a me levantar.
- Obrigada, eu estou bem gente.
Jake me beijou na testa e me levantando apoiada no braço da Chiara. estava fraca, como se não tivesse dormido o suficiente. Ou muito.
- Que horas são? – perguntei para me situar no tempo.
- Quase 11 horas. – respondeu Nahuel com o pequeno em seus braços perto da janela da sala.
Então seguimos para meu quarto.
Peguei uma roupa e em alguma passada do olhar pelas estampas, tive um pressentimento bom. Uma lembrança do passado brincando na sala da casa dos meus avos.
Sorri com a lembrança e então peguei a roupa e fui ao banheiro.
- Você esta bem mesmo certo? Vou estar aqui caso precise de mim.
- ok. Licença.
Nada como um bom banho morno para repor energias. Fiquei buscando dentro da minha mente o que teria sonhado. Alem da agonia e do pânico nada me veio em mente.
Me troquei com um certo desequilíbrio, mas me sentia bem.
Fui a cozinha e Jake estava apoiado na bancada da pia brincando com o Álvaro nos braços.
- Tem comida na geladeira. – respondeu Jake aos meus pensamentos famintos.
Peguei a garrafa com o sangue, botei sobre a pia e fui procurar o copo de aço.
- Jake viu meu copo?
- Esta na sala.
Fui pega-lo, não tinha me lembrado de ter levado para a sala ontei.
Botei um pouco de sangue no copo, tomei alguns goles e completei o resto e guardei a garrafa com o resto na geladeira.
- Estou pronta,vamos. – brinquei um pouco com o bebê e logo Chiara veio pega-lo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Capitulo 8 – noite em claro.

A noite estava escura e fria, um pouco tranqüila comparada ao dia. Poucos ruídos na estrada que estava úmida.estava tão distraída pensando nas coisas que aconteceram pela tarde que nem percebi que estavamos chegando muito menos no choro de impaciência do pequeno Álvaro. A chuva engrossou um pouco mais depois que saímos da pista. As luzes dentro da casa estavam acesas e ali nada mudou desde que saímos.
Jake estacionou carro na garagem e Esme já estava nos esperando na porta.
- Como foi o passeio? – perguntou ela com seu sorriso hospitaleiro.
- Tranqüilo. – respondeu Nahuel ajudando Chiara com o bebe.
- Entrem meninos. Tem roupa limpa la em cima, vou levar vocês ate la. Niss, sua mãe pediu para você ir falar com ela.
- Ta certo vó. – mesmo acostumada a chamar Esme de avó, fico indignada de ter que chama-lá assim. Poderia ser tia... ou só Esme.
Caminhei ate a sala sem pressa de chegar la. Jake bem em seguida.
- Mãe? Cadê você?
- Oi meu amor, você foi para a cidade assim?
- Assim como?
- Assim sem nenhuma coisa cobrindo seu rosto? Ninguém perguntou quem você era pro Jake ou algo assim?
- Ah! Se preocupa não que eu fiz tudo direitinho. Tava com a peruca que você mandou eu botar e com os óculos. – com todos os cuidados de minha mãe, parecia ate que eu me escondia da policia, ou como o Jake fala, do meu avô Charlie.
- Ta Certo, agora quero que faça uma coisa. Quando o pessoal sair do banho leve eles ate o chalé. Arrume os colchonetes na sala para eles dormirem. Aqui esta muito agitado para eles dormirem.
Concordei com a cabeça.
- Nada de dormir tarde, comer açúcar e bagunça m cedo mocinha. Chegarei portanto, discassem, o seu avo quer terminar logo os exames para dar inicio ao estudo...
- E bla bla bla, - respondi cortando seu discurso – vou fazer tudo o que a senhora manda.
Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha e continuou:
- Vou subir, qual quer coisa vocês me liguem, ah, quase ia me esquecendo quando a Alice chegar ela vai para o chalé. Então não se assustem de madrugada.
- Ta mãe, avisa a eles que estamos la fora esperando por eles.
- Não, vocês vão de carro. O bebe não pode pegar friagem.
-Ok, mais estaremos na varanda.
Fui abrir a porta a frente e tio Emmett estava chegando com Demetri logo atrás dele com os olhos fixos em Jake.
Senti sua mão estremecer e o clima ficar mais quente no ambiente.
- Ignore-o. – adverti antes que algo pudesse acontecer de inesperado.
Puxei-o para o outro lado da varanda.
- Boa noite garotos. – falou educadamente Demetri.
- Boa noite – respondeu Jake entredentes.
- Não se incomodam de que eu faça companhia a vocês aqui fora?
Jake apertou minha mão, mais acenti com a cabeça que sim.
- Sua fisionomia não mudou muito desde de minha ultima vez por aqui.
- Concordo com você Demetri. – respondeu Jake mais calmo.
- Você ainda continua com o poder reverso de seu pai?
- Sim.
- Poderia demonstrá-lo, se seu namorado não incomodar-se?
Olhei nos olhos dele e então me respondeu agoniado.
- Tudo bem Nissie.
Soltei a mão dele e me afastei para conseguir botar minhas mãos no rosto dele. Mostrei sua ultima visita com os Volturi na campina.
- Nossa, você tem uma boa memória. Muito interessante seu “poder”.
Me afastei dele para ficar mais perto de Jake.
- Você cresceu muito rápido.
A porta se abriu. Eram eles, não demoraram, fomos salvo pelo gongo.
- Vamos?
O bocejo de sono vinha do pequeno Álvaro. O gesto de Chiara o fez aconchegar-se e afundar sua pequena cabeça em seu peito. Ali ele estaria protegido.
Jake trouxe o carro até o começo da escada, a chuva estava voltando, entramos no carro e seguimos pela estradinha. Em curto tempo já estávamos na porta de casa.
- Chiara, espera um pouco que irei trazer um guarda chuva.
A chuva teria engrossado nesse curto tempo, desci do carro rapidamente e entrei. O guarda chuva estava atrás da porta, peguei-o e fui buscá-la. Decemos do carro com cuidado para não escorregamos na lama. Os meninos estavam saindo do carro.
Ao entrarmos na pequena casa, Jake liga a TV e senta no sofá, folgado...
- Nahuel, senta ai cara! – chamou ele para juntar-se para ver uma partida de basquete que estava passando em algum canal que ligara.
- Jake deixa baixo o valume para Chiara fazer o bebe dormir.
- Ok. Me traz uma soda?
- Quer alguma coisa Nahuel?
- Não, obrigado.
- Chiara venha. –chamei-a ao meu quarto.
Dia de sorte, meu quarto estava arrumado. Puxei a cama em baixo da minha e arrumei cobertores e travesseiros. Não tinha muito o que arrumar.
- Vocês dormem aqui esta noite.
- Obrigada.
- O banheiro é nesta porta, vou pegar uma toalha. – peguei a toalha e deixei em cima da cama. – qual quer coisa é só me chamar. O quarto que eu to é nessa porta ao lado.
- Não precisa se incomodar. – falou ela sem jeito.
- Não é nada, se você se acordar primeiro, pode me acordar. Não tenha vergonha de mexer na cozinha. Vou indo, - peguei meu pijama e outra roupa e mais algumas coisas que poderia usar depois. – boa noite.
- Boa noite.
Segui pro quarto dos meus pais, joguei as coisas em cima da cama e fui na cozinha pegar a soda do Jake.
- Toma. – entreguei a soda na mão dele e voltei na cozinha.
- Obrigada amor.
Fiz um gesto mandando um beijo.
- O que teremos para o café, - falei pra mim mesma. – ovos... queijo... pão... suco, será que eles comem isso?
Arrumei mais algumas coisas e fui na sala mexer no computador com fim de achar algo da cultura deles. O clima estava tão serio e angustiante, que me senti na responsabilidade de agradá-los de alguma forma.
Achei um site falando sobre regime ou algo do tipo, estava tudo em português. Não soube traduzir tudo. Mais pelas imagens deu para ver algumas comidas que eles comem. Dava pra me virar.
Os meninos estavam distraídos na TV, mais o jogo tinha acabado de terminar.
- Bom, vou dormir agora, Nissie aonde dormirei? – perguntou Nahuel.
- No meu quarto, venha - Levei-o até o quarto- se precisarem de alguma coisa é só me chamar ou podem usar o que quiserem, sintam-se em casa.
- Boa noite, obrigado por tudo Nissie. – Respondeu Nahuel baixinho por causa do bebe e da Chiara estarem durmindo.
- Não é nada. – fechei a porta e senti o calor de Jake perto de mim.
- Bu – como se ele fosse me assustar.
- Seu bobo, vamos ver um filme?
- Só se eu escolher.
- Contanto que não seja de terror... vou fazer a pipoca. – eu estava entre ele, a parede e seu braços encostados nela me impedindo a passagem. Veio me beijar mas sai por baixo de seu braço.
Fui a cozinha, peguei o saco da pipoca e joguei dentro do microondas. Peguei na geladeira uma soda e meu suquinho de sangue.
A pipoca ficou pronta e segui pra sala, ele já tinha botado o filme, me sentei ao seu lado e peguei um pouco de pipoca.
- Qual o filme? – perguntei.
- Verás.
Eu já tinha assistido esse filme, mas pela metade. No meio do filme Jake estava deitado em meu colo dormindo. Não estava com sono, já era tarde mais não consegui pegar no sono. Abaixei mais o volume da TV para não atrapalhar o sono de Jake nem das visitas.
Fiquei pensando em todas as possibilidades possíveis e impossíveis para o meu futuro. Nele estaria Jake de certeza. Também pensei no futuro do pequeno Álvaro, o que ele seria? O que poderia acontecer com ele e com sua jovem mãe?
Me perdi no meio de tantos pensamentos, não sabia mais em quantas conclusões tomara. Entre cochilos e despertar com os roncos do Jake o dia clareara e não tinha conseguido dormir direito.
Sai do sofá sem acordá-lo.
Fui a cozinha preparar a mesa para o café da manha, deixei tudo arrumado e fui tomar um banho. Me arrumei e fui pegar na geladeira mais do suco de sangue para repor energias. Fiquei na varanda esperando todos se acordarem, o clima aqui fora estava agradável, mas voltei a sala para ficar perto do meu namorado. Não agüentei o cansaço e dormi.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Capitulo 7 – conhecer, aprender

Sem discussões, fizeram o que pediram. Demetri ia saindo quando foi abordado por papai e Emmett.
- Se vai ficar, nada de alvos pela redondeza para não chamar atenção, Emmett lhe mostrara um lugar pra caçar. – alertou Edward.
Meu avo, tinha ido para o cômodo transformado em laboratório para fazer, a principio estudos sobre mim, mas que agora estaria cedendo para a outra criatura que acabara de chegar.
Subiram com ele, a Chiara e o menino em seu colo, Esme, mamãe e logo em seguida, meu pai.
Por fim eu, Jake, Alice e Jasper ficamos na sala.
Ás vezes tia Alice gosta de ficar comigo por eu ser um ponto cego nas suas visões. Ela estaria precisando de mim nesse momento. Ao seu lado, Jasper acalmava o ambiente. Parecia que tudo estava como antes.
Um choro fino e irritante da criança no primeiro andar me deu um susto.
- Agora alguém pode me explicar o que esta acontecendo mais detalhadamente? – indaguei.
- Chiara é imã de Nahuel. – começou tia Alice – o bebe em seu colo é filho dela com um homem normal. Eles moravam na divisa do Brasil com a Argentina, o garoto que na época era só um caso, é o pai do menino. Ela não tinha idéia de que podia reproduzir já que sua menstruação veio por um mês e não voltou mais. Ela passou muito tempo sem menstruar ate o dia em que ela engravidou.
“Ela não podia contar para ele que estava grávida. Foi quando se lembrou de Nahuel e então fugiu de casa e foi ao seu encontro no Brasil. Lá ela tinha ajuda dele e de sua tia Huilen que os ajudaram ate o nascimento do bebe. Por mera coincidência, os Volturi mandaram Demetri conferir algo de estranho que estava acontecendo em uma cidade perto da fronteira da Argentina com o Brasil. Por ironia do destino, no meio do caminho encontrou um cheiro diferente e desviou seu trajeto, que o levou a Chiara.
Ao chegar próximo ao rastro que Chiara deixou, não teve duvidas e esperou um tempo rondando para investigar mais a situação. Ele avisou para seus mestres o que tinha visto e observado então sua missão era modificava. Teria agora que rastreá-los. Só que ele esperou muito. Nahuel já estava vindo para cá. Ele sabe que podia contar conosco e que Carlisle é medico e pode ajudá-los. Então pegaram uma avião logo que o bebe nasceu. E quando desembarcaram no México, o único destino em que as passagens estavam sobrando e o vôo seria um dos próximo, eles souberam pela Huilen que Demetri teria abortado ela e perguntado por eles. E então eles correram o mais rápido que pode mais a força de Chiara estava se esgotando. A cada minuto ela precisara de mais alimento e descanso, cruzaram a fronteira do México com os USA e roubaram um carro. Não fizeram muitas paradas. E quando chegaram próximo daqui o carro quebrou e então eles tiveram que terminar o percurso a pé.” – finalizou.
- Então Huilen contou para Demetri o destino deles? – Jake perguntou.
- Foi obrigada. – Jasper quem respondeu acariciando sua amada que estava abraçada a ele.
Fez-se silêncio por um momento. A agitação era frenética no primeiro andar.
O barulho das maquinas e dos papeis saindo da impressora era constante. Assim a tarde foi terminando, o clima esfriara e a chuva não cessava. No começo da noite Nahuel, Chiara e o bebe, desciam as escadas seguidos de mamãe e Esme.
- Nissie, Jake. Vão com eles na cidade pra jantarem. – entregou-me uma carteira, mais para uma bolsa pequena.- ai tem dinheiro e algumas coisas que talvez precisem. Tomem cuidado! - ordenou mamãe.
- Jake, vão no meu carro. – tia Alice oferecendo a chave do seu porche.
- Não, vão no meu. Tem mais espaço. – entregando a chave de seu carro.
- Tudo bem. Vamos. – falou Jake pegando na minha mãe.
A terra da estradinha na saída da casa estava molhada, barrenta. La fora estava frio, mas agradável. Dentro do carro não seria preciso ligar o aquecer com Jacob por perto. A pista estava calma, cruzamos com poucos carros ate chegarmos na cidade.
- Então pessoal, vocês querem comer o que? Pizza? – sugeri
- Qual quer coisa, não temos frescura em relação á comida. – respondeu Ciara com um tom tímido.
- Qual é a refeição dele? – perguntou Jake
- Até agora liquido. Vitamina, leite, suco de frutas vermelhas geralmente misturado com laranja. –respondeu a mãe do pequeno Álvaro.
- Vamos para pizzaria que agente foi aquele dia, Jake.
Ele dobrou a esquina e acelerou um pouco, em pouco tempo ele estacionou o carro na porta da pizzaria. Ele é rápido e cuidadoso. Sorrio pra mim e me deu um beijo na bochecha, me fez bambear um pouco antes de eu sair do carro.
Entramos no restaurante, estava calmo lá. Sentamos perto da janela e em seguida uma garçonete veio nos atender.
- Boa noite garotos, o que vão pedir? – perguntou ela com um tom descontraído entregando o cardápio.
- Vocês gostam de qual sabor? – perguntei.
- Pode ser calabresa ou perperone. – respondeu Nahuel concordando com Ciara. Eles tinham um sotaque engraçado, enrolavam um pouco a língua quando diziam alguma palavra, apesar de falarem pouco.
- Duas pizzas grandes, uma de calabresa e outra de perperone. – pedi.
- Algo para beber? – perguntou a garçonete.
- Pode ser suco de laranja? – acenaram com a cabeça com afirmação, ambos.
- Então me traz uma jarra agora e outra quando a pizza chegar.
Feito o pedido, Jake impaciente com o silêncio entre nós, puxou assunto.
- Você sabia que pode ter filhos?
- Nunca pensei que poderia engravidar. Muito menos que sobreviveria depois do parto, mais meu filho é normal, é humano. Eu sei disso!
Confirmou-a acariciando a face do pequeno bebe em seu colo.
- Qual a idade dele? – perguntei.
- 21 dias. – disse ela.
- E o pai, ele sabe que ele tem um filho?
Será que ele a deixou? Pensei comigo antes dela me responder.
- Fui morar em uma cidade na fronteira da Argentina com o Brasil tinha pouco tempo, e em menos ainda conheci o pai dele. Eu namorei ele um ano e meio. Foi um pequeno vacilo, sempre tínhamos relações com preservativo mais dessa vez ele não botou. Quando eu soube que estava grávida, fui a procura do Nahuel, eu sabia que ele e a família no Brasil poderiam me ajudar. Eu fugi sem deixar pistas. Larguei tudo. Ao mesmo tempo estava acontecendo uma chacina em uma cidade perto de onde eu morava. Não tínhamos certeza, mais talvez tenha sido um recém criado. Mais parece que foi um Serial Quiller mesmo.
- Ahhh! Então foi por isso que Demetri estava indo para lá. Cruzou seu caminho e te seguiu. Não entendo como foi que ele cruzou com seu cheiro. Você foi a pé para o Brasil? – perguntou Jake tentado montar esse quebra-cabeças.
- Não, eu fui de ônibus até um interior do Paraná. Chegando lá encontrei Nahuel e o resto da nossa família. Eu não sabia mais já estava com mais ou menos quatro meses e meio. Não demorou muito para o bebe nascer. Logo que nasceu viemos para cá. No meio do caminho recebemos uma ligação dizendo que Demetri estava nos rastreando. Nos desesperamos.
- Me lembrei no dia em que vim pela primeira vez para cá defender nossa espécie.
- Não quero que nada aconteça com meu filho.
O medo estava evidente em seus olhos. Por um instante, que eles temiam, eu passei a temer também. Me vi no lugar dela. Eu precisava de uma resposta. Aquela era mais que uma afirmação do que poderia acontecer comigo. Em fração de segundos caiu a ficha de que tudo o que planejei para mim poderia se tornar real, porem teria muitos obstáculos. Estaríamos lidando com outro tipo de criatura. Primeiro que Álvaro é filho de um humano, já Jake é um lobo.
Não poderia tirar essas conclusões só, ate porque Carlisle esta estudando essa parte da nossa espécie. E agora, essa outra que acabara de surgir.
A garçonete chegou a mesa trazendo o suco, votou ao balcão e logo em seguida trouxe os talheres.
- A pizza sai em alguns minutos.
- Obrigada. – agradeceu Jake por nós.
Ela se retirou para atender outra mesa que acabara de chegar.
- Renesmee, você pode me acompanhar ao banheiro? – pediu Chiara arrumando o bebe no colo com uma mão e pegando com a outra a bolsa do neném.
- Claro que sim, deixa que eu levo a bolsa.
Ao chegar lá, ela pediu que eu segurasse o neném. Ela pegou na bolsa algo maior que um absorvente e entrou no box. Quando saiu, lavamos as mãos e voltamos para a mesa.
Logo, a garçonete chega com as pizzas e nos serve.
Nahuel ajudou a servir Chiara que estava com o bebe em seu colo. Comemos sem grandes conversas. Paguei o jantar e voltamos para casa.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Capitulo 6 – Agonias

Com toda essa confusão repentina desde que acordei que me esqueci de que estava “doente”. Fui alertada pelo desconforto que aquele troço fazia, que tinha que trocá-lo.
Chamei Rose e subimos para o banheiro do primeiro andar.
No meio do caminho ela pegou minha nécessaire e seguimos.
- Isso vaia acabar não é tia?
- você contou os dias desde que desceu? – perguntou ela.
- Acho que uns três. –respondi.
- Espere mais uns dois dias para ver se cessa mais, vou perguntar a sua mãe quantos dias ela ficava nesse estado.
Saímos do banheiro e fomos em direção da sala.
Tínhamos perdido boa parte da conversa. Mais Rose tinha mais o menos idéia do que estava acontecendo.
- A questão é, Demetri esta vindo. – falava Alice – E ate agora não tomou nenhuma atitude repentina que desviasse seu destino. Ele esta muito próximo agora. Jake os lobos devem ser avisado logo!
Não foi preciso ele se transformar. Foi na varanda e deu o recado para Jared que estava na guarda ao lado da casa. Quando voltou, veio ao meu lado e envolveu seus braços em minha cintura, novamente com instinto protetor, mas agora com um toque de ciúmes.
A sala estava inquieta. Alice olhando para o nada e agora a moça que acompanhava Nahuel, estava sem aqueles panos envolvidos no seu corpo.
Seu rosto tinha traços finos e por traz deles o medo percorria em sua expressão. Suas mãos tremia e havia sangue em sua pele. Ela seria também da mesma espécie que eu?
Alice voltou ao normal e papai não estava com os pensamentos tão tranqüilos.
- Cinco minutos avisou Alice.
Ouvi os lobos uivarem para eles sem poder tomarem as decisões por si sós. Um vampiro cruzaria os limites da tribo e eles não poderiam fazer nada sem um comando do alpha.
Ninguém esta brincando em serviço e a única que não tem idéia do que esta acontecendo sou eu. Tinha mais com o que me preocupar.
O silencio então voltara a reinar na sala.
As pessoas estavam tensas esperando pelo rastreador. Esperamos por tudo. Desde uma pequena batalha que pudesse gerar guerra, mais outro encontro com os volturis. Ou um choro de criança?
Por isso não esperava.
Vinha da sala de jantar, era agonizante, desesperado. E então saio da sala minha mãe e a moça que viera com Nahuel no qual o nome ainda não me disseram. O choro então cessou n cômodo ao lado. Ao mesmo tempo Edward soprou seu nome em meu ouvido.
- Ciara. – e então ele passou por mim em direção a janela onde um lobo estava.
Falou algo e voltou rápido passando pela porta da frente. Então os outros o acompanharam ate a sacada.
Logo Jake se transformou. Mais como aquele imenso lobo sairia da casa? Arrombaria a porta? Algo me induziu a olha pra grande janela onde meu pai tivera ido. A janela estava aberta.
Demetri chegou.
Minha mãe e Ciara apareceu com o bebe em seu colo. Então a pergunta se formou num espaço que se formava no meio da confusão que estava em minha mente, o bebê era dela?
Então era esse o motivo para Demetri caçá-los. O mesmo que o meu?
- Vamos acompanhando Jake. – falou minha mãe.
As perguntas se formavam a cada segundo mais nenhuma tinha respostas.
Saímos da casa pela janela e fomos em direção da sacada.
Agora todos reunidos na frente da casa, há uma conversa diplomática, ao menos parecia ate chegarmos.
Três lobos fazia nossa guarda. Demetri ficou inquieto e preocupado.
Estávamos em vantagem se acontecesse algo imprevisto. As conseqüências seriam perigosas, a guerra seria declarada contra os Volturis.
- Demetri, aqui não há perigo. Por favor contenha-se, não há com o que se preocupar. – meu avo sabe persuadir, então com um comando do meu pai continuou - O que Aro lhe obrigou a fazer não tem cabimento. Eles nem tem idéia da tamanha confusão que lhes promete.
- Por isso me mandaram. Isso é um desconhecido, pode prejudicar nossa espécie. Essas anomalias devem ser aniquiladas. – respondeu Demetri irritado.
Friamente olha Nahuel para Demetri com vontade de limpar as palavras que ele cuspiu em seus pés.
- Serenidade Nahuel, tenha calma pra isso terminar bem. – falou Jasper o tranqüilizando.
Aceitou seu conselho e recuou, passando a mão na cabeça e olhando em nossa direção.
Ciara abraçara mais ainda o bebe em seu colo. Com ela mais perto, pude observá-lo mais.
Uma criança adorável, bochechas rosadinhas um rostinho redondo e com covinhas. Sua pele não era branca nem morena, tinha um tom amarelado, queimado da viagem talvez? Tinha um sono tranqüilo.
- Podemos fazer um acordo. – Carlisle propôs.
- Meu mestre ordenou para voltar com eles e voltarei. – cuspiu as palavras entre as brechas de seus dentes trincados de raiva.
- Iremos resolver isso pacificamente, vamos entrar, a chuva engrossará em pouco tempo. – convidou Carlisle.
Jasper estava usando seu dom em prol da paz no ambiente. Quando todos estavam mais calmos começou a entra um por um. Por final sobrou eu e os lobos. Encostei minhas mãos na face de Jake e mostrei toda a confusão em minha cabeça. Algo estava fazendo sentindo agora e pedi para ele se transformar para conversar melhor.
Me virei e comecei a subir os degraus faltavam poucos antes do fim da escada e ele já estava ao meu lado. Paramos por um momento e olhamos nos olhos um do outro antes de entrar na casa.
Carlisle estava com o telefone no ouvido.
- Olá Aro, como vai?
Silencio reinou no momento da conversa. Todos tinham um jeito de lidar com a situação enquanto Carlisle falava no telefone.
Jasper sentia e controlava a sensação de todos na casa ao lado dele Alice agoniada com as visões que não apareciam, visões improváveis. Emmett estava com Rose próximos de Esme e Bella que estavam perto da janela com Ciara e o bebe. Mais próximos de nos e do Demetri estavam caslisle, meu pai e Nahuel.
Estávamos em posição estratégica. Cada passo infalso, outros seriam dados.
- Então meu querido Aro, lhe proponho uma visita para que possamos conversar melhor, com mais calma para discutirmos como ficara a vida deles sem que lhes aconteça algo. Farei o possível para descobrir o Maximo de informações sobre sua espécie. – uma pequena pausa foi dada – combinado, aguardarei como esperado.
Alice estava com um sorriso brotando em sua boca mas continuava olhando para o nada. Algo legal estava vendo. Mais a preocupação veio logo após ela acordar.
Meu pai estava dividido entre os pensamentos de Carlisle e Alice, mas prestava bastante atenção nos dois.
Por fim vovô desliga o telefone e comunica:
- Em breve teremos visitas. Não há com o que se preocupar com essa. É mais a passei que brigar. Nada que uma boa conversa não resolva essa situação. Demetri, se quiser pode ficar aqui, ou se preferir voltar fica o aviso que eles estão vindo e não há necessidade de você ir se terá que voltar. – puxou um pouco de ar e continuou – Ciara traga-me Álvaro, farei algumas pesquisas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Capitulo 5 – sobressalto

Olhei para a porta e voltando o olhar nele nos afastamos um pouco e deram três toques na porta.
- Posso entrar? – perguntou Rose tranquilamente.
- Claro que pode tia. – ela abriu a porta com indiferença, mas algo em seu rosto desenhava desordem. Pode ser algo que ela ficara sabendo e disfarçasse por traz de um sorriso cauteloso. A mim ela não enganava.
- Tenho noticias. Seu pai não esta gostando nada de vocês sozinhos aqui – começou a ficar apreensiva - e se Jacob não diminuir o fluxo de agitação em seu cérebro, ele fará isso por você. – que ciumento.
- Isso é o que eu menos quero agora. – disse jake se aproximando de mim.
- Você estava com meu pai e com o Carlisle?
- Eles tiveram que dar uma parada na pesquisa. – ela de repente fixa os olhos na porta e Emmett para a lado dela.
- oi Emmett – cumprimentou Jake
- oi Jake! – respondeu meu tio sem empolgações – má noticias. – estava bom de mais para se verdade...
- É o mesmo motivo deles terem parado a pesquisa? – indaguei.
- Infelizmente, sim minha querida. – articulou Rose vindo me abraçar, as lágrimas se formaram em meus olhos com a expressão de confusão e desordem. – não chore minha flor na há nada em que se preocupar com você.
- se não é, porque não falam logo o que esta acontecendo?
- Alice teve uma visão. - Continuou ela acariciando meu cabelo. – do rastreador dos Volturi caçando alguém com algo no colo. Ela não conseguiu identificar quem era e qual o motivo da caça.
- Tá, mais porque esse drama todo?
- Eles estão vindo na nossa direção. E passaram pela tribo Quileute, - agora algo estava fazendo sentido, Jake saio pela janela e em um pulo já estava na forma de lobo. – é melhor descermos.
Ela me impulsionou para frente e quase chegando e vi a expressão de minha mãe. Se ele pudesse chorar já estava aos prantos, depois de Esme, ela é a mais emotiva da família. Fui acalmá-la e no caminho Alice olhava pro nada com meu pai ao seu lado concentrado lendo sua mente.
- Não se reocupe meu anjo, a mamãe vai te proteger do que for preciso.
- Não esconda nada de mim mamãe, o que esta acontecendo?
- Sua tia teve uma visão de Demetri rastreando algo que Alice não consegui ver. Eles estão vindo do sul e iram passar por La Push. Carlisle acha que pode ser Nahuel ou algum conhecido do Brasil.
Pouco temo depois dela falar, Jake e Jasper entram na sala molhados da garoa que estava fazendo lá fora, ao mesmo tempo Alice volta do transe.
- Peguem uma toalha meninos – entregou Esme uma toalha bege a cada para que eles se sequem.
- o que viu Alice? – meu avo já estava impaciente com as seqüências de visões que Alice tinha e ele não era o único. Todos na sala estavam impacientes e inquietos sem uma resposta. Ela entrou em transe novamente e dessa vez foi a mais demorado para que ela voltasse.
- Não consigo ver quem o Demetri esta caçando, mais ele caça alguém há muito tempo, eu o vi recebendo ordens de Aro e depois partiu para uma mata tropical, deduzi que fosse na Amazônia, entao ele seguiu para o Chile e então retornou mais ao sul. Caçou lá por um tempo, o vi observando uma casa e logo entrou nela. A casa era pequena mais bem confortável, deveriam morar duas ou três pessoas nela, ele desceu umas escadas e achou uma espécie de laboratório, mais não tinha encontrado que queria.
“ após um tempo ele retornou a amazônia e foi quando teve as informações que queria e começou a rastrear o ponto cego que esta vindo em nossa direção. Provavelmente passara por La Push, e é ai que mora o perigo. Os lobos estão lá e o tratado de livre circulação de vampiros por la só serve para nós.”
- Acha que pode ser Nahuel o alvo Alice? - agora parecendo entender Carlisle perguntou.
- pode ser, mais é ‘alvos’ – respondeu sua pergunta.
- ele esta acompanhado como se estivesse guiando alguém, ajudando. Ele sabe como chegar aqui – e então meu pai foi interrompido por mais uma visão de Alice.
Carlisle estava encaixado coisa com coisa, como num quebra cabeça. Todos permaneciam calados durante a mais nova visão e fomos surpreendidos com um uivo do lado de fora e o susto de Alice. Todos olharam para a direção do barulho. E esperamos a resposta de eu pai para então ver o que era, Jake saíra antes de nos para se comunicar com outro lobo. Seria o Paul ou San, ainda não sabia identificá-los ao certo.
Edward, cuidadosamente, prestava atenção no que o grande lobo, de pelos marrom passando para um castanho médio, tinha para falar e então traduziu:
- Depois do almoço San estava fazendo a patrulha com Jared pelo sul e então sentiram um rastro e o seguram ate o rio.
- Perderam o rastro. – completou Jasper.
- Não exatamente. Seguiram o rio, um para norte, outro pra o sul. San pediu para Paul seguir na direção norte procurar pistas e então Jared achou o rastro. Ele seguiu mais estava seguindo para Forks. Ele foi ate onde pôde em forma de lobo, os outros chegaram e acompanharam Jared ate o centro. Só que em forma de humanos tiveram medo de achá-lo e ter que se transformar no meio da multidão.
- só sentiu um cheiro? – angustiada Alice perguntou.
- se fossem duas pessoas teriam o mesmo cheiro – traduziu papai.
Silencio confirmou a resposta. Vento que veio do nosso lado direito, trouxe com ele o cheiro de duas pessoas, olhamos por reflexo e eu não identifiquei nenhum.
Os lobos estavam prontos para atacá-los.
- não ataquem! – ordenou Edward
Eles recuaram.
Os vampiros se aproximaram, como um D’javu de um sonho que tivera essa tarde, mas não tinha me lembrado ao acordar.
Não percebi mas Jake tinha se retirado e mudado de forma nesse meio tempo. Ele agora estava ao meu lado, como se estivesse me protegendo, ou só por estar ao meu lado.
- não queremos causar transtornos a vocês. – disse o garoto em uma língua estranha, carregando nas costas uma bolsa media resistente e com cheiro de comida.
- Demetri esta nos caçando. – disse a garota assustada e nervosa que tinha quase da mesma idade do garoto segurando algo que esta envolvido em seu busto por um pano grosso e resistente.
Eles estavam na nossa frente agora.
- Oi Nahuel. Vamos entrar. Ira chover logo. – convidou Carlisle getilmente.
Não tive reação ao ouvir seu nome, a não ser Jake me conduzindo a casa.
Nahuel, como não pude lembrar-me dele?

sábado, 10 de julho de 2010

Capitulo 04 – respostas e desculpas

Impaciente para que chegasse logo amanha para fazer os exames e saber mais sobre mim, não consegui dormi. Agora que lá fora esta normal, consegui raciocinar direto sobre meu futuro. Ficaria viva eternamente então teria que pensar em algo para fazer. Escola? Faculdade? Família? Difícil mais não impossível. Me lembrei do que Rose disse e depois quando Embry me falou sobre Jake na festa.
Não me lembro em que parte do meu raciocínio adormeci, mas já era cedo e os pássaros cantarolavam conforme o sol surgia por traz das nuvens escuras de um outono comum aqui em Forks.
Olhei a hora no relógio do lado da cama mas ainda era muito cedo, pensei em dormir novamente mais sabia que não iria conseguir, então me levante e como se estivesse pisando em ovos andei pelo quarto ate chegar no closed. Mais lentamente ainda escolhi uma roupa, peguei-a e fui em direção ao banheiro. O dia pareci perfeito ate...
- Aaaaaaah! – gritei desesperada e então meus pais vieram a mim, mas só minha mãe entrou no banheiro.
- O que foi meu amor? – perguntou minha mãe assustada. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo. Eu estava olhando fixamente para baixo quando ela entrou então o reflexo foi rápido para ela, não precisei falar sobre o acontecido. Ela de alguma forma estava emocionada e se pudesse chorar ela já estava aos prantos, de felicidade? – vo-você, virou u-ou uma mo-moça de verdade. – gaguejou ela com expressando felicidade em seu rosto.
- Esta tudo bem ai meninas? – falou meu pai com um tom de preocupação.
- Esta sim meu amor. – respondeu Bella – ela só esta passando por uma fase de garota.
- Hm. Quer que eu ligue para Carlesle? – responde ele.
Minha ame sorriu para mim e respondeu:
- Ligue para ele e diga que aconteceu algo que não esperávamos ao certo e que s ele pode vim para cá ou devamos ir lá no hospital. – meu pai saiu do quarto e ela pegou minha roupa e observou minha cama. – tome banho e se troque. Volto já.
- Mãe eu não estou entendendo o que esta acontecendo aqui, você pode me explicar? Como eu faço isso parar? – então senti uma pontada aguda em minha cintura e em pouco tempo expandiu ao redor do meu corpo – Aaaii. – que dor terrível!
- Isso se chama cólica. E você esta menstruada. – disse ela tranquilamente. – vou pegar uma coisa que ira ajudar para que o sangue não passe para roupa.
Isso só pode ser brincadeira, ao menos vou ter uma desculpa para falar pros meus pais sobre os exames que faria mais tarde. Enquanto tomava banho e a dor corroia por minha cintura, pensei em como minha mãe não tinha isso, e nem nas mulheres que conhecia. Será que isso só acontece com garotas? Ou só comigo que sou diferente delas? Nada do que pensei fez sentido.
E quando terminei o banho minha mãe já havia trocado a roupa que eu tinha escolhido e sobre ela deixou um pacotinho rosa bebe de plástico com um aroma de flor. Mas para quê aquilo serve?
- Carlisle disse que chegaria por volta do meio dia e pediu para irmos para lá. Ela pegou o pacotinho em cima da roupa e abriu. – isso se usa assim – desdobrou o absorvente e colou na calcinha. – entendeu? E você vai ter que ficar de olho para não vazar, se vazar você troca. Deixei uma caixa com mais desses no seu armário na prateleira da maquiagem.
- E essa minha dor? Esta piorando a cada minuto. – ouvi Rose chegando no quarto com a tia Alice em seguida.
- Trouxemos algo que achemos que ira ajudar essa dor passar. – falou tia Alice contente e preocupada.
- Cadê a mocinha da titia? – falou Rose exitando alegria pelo ambiente.
- Minha netinha já é uma moça. – falou Esme para completar o quarteto babão do dia. Eu não percebera a chegada dela no quarto, estava com um copo d’água na mão esquerda e na direita uma caixa de comprimidos. – como esta se sentindo?
- Mal, desconfortável, inchada e com fome. – Deu-me o copo e retirou um comprimido, deduzi que era hora de tomá-lo. Eca, que remédio ruim. Fiz uma careta de rejeição àquilo.
- Ele é ruim porem faz resultado. Essa dor ira ceder em pouco tempo, se deite. – falou Bella me despreocupando. Afagou meu rosto e sentou ao meu lado na cama alisando meu cabelo.
Alice saiu do quarto e não demorou a voltar com uma bandeja com um sanduiche e um copo de achocolatado. Comi e voltei a me deitar. A dor foi cedendo aos poucos e fui ficando sonolenta.
Acordaram-me e percebia que todos estavam no chalé e sabendo do espetáculo do dia. Eu era o assunto do dia, mais uma vez. Ainda estava sonolenta quando estávamos seguindo para a casa dos meus avos. Lá meu avo tinha mais espaço e os equipamentos que precisava para me examinar.
Não demoramos para chegar, era desconfortável andar e me senti um Pouco insegura. Antes não tinha vergonha de ficar nua na frente do meu avo e agora neste estado. Então caiu a ficha em que definitivamente de que eu mudei por fora e por dentro também. Ele pediu que eu me deitasse numa maca branca e pusesse as pernas em algo estranho, uma de um lado e outra no outro. Não me senti a vontade nessa posição.
- Não se preocupe, irei responder o que você me perguntou ontei e tirarei nossas dúvidas. – falou empolgado me acalmando.
Fez-me sorrir com a parte de me responder, fechei os olhos e me distrai com as palavras que tinham me dito. Fiz tudo certinho como ele me pediu. Não demorou muito para o termino do exame. Eu estava eufórica para saber logo os resultados.
- Bom trabalho garota. Agora irei estudar e pesquisar sobre algumas coisas a serem reveladas. Alice?
- Estou bem aqui – disse ela tranqüila, de tão eufórica que estava não percebi que Alice estava lá, e também estavam Esme e minha mãe.
- Recolha o material e o bote sobre a mesa e chame Edward para me ajudar na pesquisa. – Ordenou Carlisle a Alice – Rose ajude a Nessie a se trocar e Bella fique atenta com a mesntruaçao dela pois esta vindo em muita quantidade.
- Certo. – assentiu minha mãe ajudando a sair da maca.
- É melhor você ir tomar um banho. – o sangue escorria entre minhas pernas e cheguei rápido ao banheiro.
Por fim me troquei e desci. Estavam todos olhando para mim com um sorrisinho bobo no rosto. Então, como se não esperasse, tio Emmett soltou uma piadinha que fez Rose lhe dar um tapa no seu braço, mais eu estava muito ansiosa e apreensiva que não liguei para o que ele tinha falado.
Me lembrei de Jake e que devo explicações a ele. Minha roncou de fome e segui para cozinha.
- Vou preparar algo para você comer ta um amor. – indagou Bella pela minha frente já na beira do fogão.
Sentei na mesa ela pós um prato e talheres perto de mim.
Tia Rose estava circulando pela cozinha fazendo outro aperitivo para me agradar. Sobremesa talvez?
Em pouco tempo cheiro da comida estava envolvendo meu estomago fazendo com que ele roncasse mais alto. Daí minha mãe já estava me servindo e Rose pondo uma tigela redonda no congelador.
Sentaram em meu lado e me observaram comendo. A comida estava deliciosa e repeti duas vezes o prato, não sei de onde vinha tanta fome e tanto espaço vazio em minha barriga. Quando estava botando a ultima garfada na boca Rose se levantou e pegou a tigela do congelador.
Ela tinha feito algum mousse que me deu água na boca só de olhar. O cheiro era de ovos com chocolate e um pouco de trigo também, os outros não consegui identificar. Ela me serviu pouco e botou para mim provar.
- Esta uma delicia tia.
- Esta mole ainda... Irei botar na geladeira, ainda quer mais? – dei um sorrisinho maroto e ela pegou a colher e me serviu um pouco mais. Antes de devolvê-lo ao congelador.
- Obrigada pelo almoço maravilhoso que me deram. – agora não estava só comendo aquela coisa de chocolate mais estava apreciando seu sabor. – tia como se chama isso?
- Pavê de chocolate.
- Hm. – comi ate o final e quando me levantei para levar o potinho pra lavar a dor pontuda voltou e eu me retorci com aquilo, fez criar uma lagrima em meu olho.
- Nissie ta bem meu amor? – perguntou Bella preocupada
- A dor voltou. – indaguei enquanto Rose passava as mãos em minha cintura e me levava no colo para o sofá. O frio me fazia contorcer mais ainda de dor.
- Alguém pode pegar um cobertor para mim? – logo Jasper me cobriu com uma cocha fina de cor bege sem detalhes.
Minha avo chegou com aquele remédio ruim e tomei sem fazer careta dessa vez. Fui caindo no sono e Alice desceu as escadas tranqüila e perguntou como eu estava, responderam que já estava quase dormindo e a sala ficou calma.
Aquele remédio era poderoso. Me fez dormir a tarde toda e não senti me levarem ao antigo quarto do meu pai na casa. Tia Rose me fazia companhia na hora que me acordei. Ela se aproximou falou:
- Esta melhor querida?
- Um pouco tonta, mas a cólica já passou.
Ela sorrio e meu deu um beijo na testa.
- Esta confusa ainda a respeito de Jake? Assenti com a cabeça – Não tem por que ficar. Seu avo lhe Dara um resposta em breve se poderá construir uma família como deseja. Eu não tenho duvidas. Você menstruou e isso quer dizer que pode tem os hormônios da reprodução, pelo menos quando uma mulher menstrua quer dizer que pode ter filhos. Mais como não temos certeza do que seu organismo pode produzir, é melhor não criarmos esperanças com algumas coisas.
- Esta bem, ele tem alguma resposta para isso?
- Creio que sim, já tem cinco horas que eles estão pesquisando e estudando seus hormônios lá em baixo, então já devem ter uma idéia da sua situação. Quer que eu peça para ele vim aqui?
- Melhor esperar ele terminar de pesquisar.
- Acho que tem alguém que quer falar com você – Jake estava na varanda do quarto, me arrepiei toda em pensar que teria que dar alguma explicação a ele agora. Não esperava que fosse tão rápido mas. – vou para a sala, ver se tenho mais noticias para ter dar, qual quer coisa é só me chamar minha querida. – me deu um beijo na testa e saiu do quarto.
A janela era tão transparente que me fez pensar que ela não existia. Então Jake fez um sinal para eu ir abrir, foi ai que eu me toquei da janela e fui abri-la.
- Oi Jake, desculpa por ontem.
- Não tem com o que se desculpar, eu que lhe devo desculpas, agi precipitadamente contigo e estou me sentindo mal agora.
- Só quero que me explique uma coisa Jake, o que é imprinting?
- Edward disse que tinha conversado com você ontem e disse que você estava muito preocupada em relação a nos. Quando você nasceu que te olhei em seus olhos sofri o que se chama de imprinting. Algo me prendeu a você e ate hoje o que sei explicar disso, é que te amo e faço qual quer coisa para satisfazer você, tudo. Sem exceções e prioridades. Você é minha prioridade agora. Esperei você crescer e espero o tempo que for para ter você como companheira. A eternidade se for preciso, mas há controvérsias, se acontecer algo a você algo acontecera comigo, ação e reação.
Ele deu uma pausa esperando alguma reação minha para toda a explicação dele. O que ele falou tinha sentido, ele estava e esta presente em todos os momentos da minha vida mais talvez não pudesse dar a ele o que ele queria, uma família.
- Na conversa que tive com seu pai, hoje mais cedo, ele disse que você tem vontade de ter filhos, formar uma família, mais não sabe se seria capaz de realizar isso. Eu não ligo se isso não poder se realizar, mais acredito milagres. Você foi um. E agora é torcer para que o resultado que Carlisle traga para nos seja bom. Eu só quero te ver feliz, não se preocupe em formar uma família se ficar comigo. Será você e eu. Vou te fazer a menina mais feliz do mundo. Te darei tudo o que quiser.
- Mais eu ainda não tenho certeza se retribuirei para você o mesmo.
- Já disse para não se preocupar com isso. Temos uma eternidade e um destino a seguir. – ele beijou minha testa e ajoelhou aos meus pés. – Renesmee, você quer namorar comigo, quem sabe casar e ... e... ?
Eu não tinha nenhuma reação a ele, contudo, acho que era isso o que ele chamava e imprinting. Pegando em sua mão fiz um pouco de força para levantá-lo, a outra pus em seu rosto e mostrei toda a verdade para ele, a verdade que me faz minhas pernas se desequilibrarem ao vê-lo, ao palpitar frenético do meu coração e o sentimento puro que vinha do fundo do meu coração. Então mostrei como me senti depois do beijo.
- Esse sorriso é um sim?
- É – senti minhas bochechas corando.
- Você fica linda corada. – sorri de lado para ele e então ele me beijou, dessa vez mais tranqüilo e profundo.
Nunca fui beijada, ao menos dessa forma não. Geralmente são na bochecha, na testa ou na mão. Nada comparado a esse, os outros não soltam fogos de artifício nem te fazem flutuar como se estivesse nas nuvens. Sem duvida esse era melhor e o sentimento que tinha por ele surgiu como um fogo que nascia de uma pequena brasa.
- Eu te amo mocinha. – ele abriu o sorriso por qual me faz derreter e fomos interrompidos com uma batida na porta do quarto.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Capitulo 03 – surpresa

Nada estava fazendo sentido naquele dia. Jacob me beijando, minhas tias escondendo algo e meu avo liga e meu pai fica tenso. O que poderia ser?
- Fique calma Nissie, – pensei na hora errada, ops, o olhar dele era de quando eu fazia algo de errado ele merecia explicações para ele. Era impossível esconder algo dele e se não fosse meu avo aqui eu estaria literalmente encrencada – estão precisando de nós lá na casa.
- O que esta acontecendo Edward?
- Carlisle explicara melhor quando chegarmos lá. – disse meu pai evidentemente preocupado.
Então minha mãe pegou sua mão com uma sintonia que só eles tinham. Não existia nada incomparável aquilo, ao menos acho que não tem. Enquanto caminhávamos em direção a casa, algo acontecia na floresta, estava tranqüilo demais para um final de tarde, talvez sé seja eu que esta com essas impressões sobre o dia. E meu pai já estava sabendo sobre ele...
- Esta tudo tão calmo por aqui – disse minha mãe – eles estão mesmo aqui?
- Estão. – sua voz era calma dessa vez, porém misteriosa. Edward não poderia responder meus pensamentos perto de Charlie, então consigo um tempo ate poder me explicar a ele.
Um vento passou pela casa e veio em nossa direção. Havia com o que me preocupar agora. Não dava pra distinguir direito pois era fraco mais odor era familiar. Estávamos perto das escadas da entrada da frente e não me agüentei de curiosidade. Abri a porta.
- SURPRESA! – um coral de vozes gritou bem alto e continuaram – parabéns para você, nesta data querida, muitas felicidades muitos anos de vida! - imóvel estava, imóvel fiquei.
- explicada esta todas as anomalias do dia? – e só para mim ouvir, Edward falou. Confirmei com um sorriso e em troca recebi um abraço. Não demorou muito para cumprimentar a todos. O bolo estava uma graça. Cobertura de um vermelho forte e decorado com umas frutas vermelhas e calda de chocolate por cima das frutas e formando meu nome no vidro onde ele estava e logo ao lado tinha uma bonequinha feita de bisqui com a mesma roupa que a minha. Deveria ter sido obra de Alice e o bolo, de Esme. Apenas uma vela estava sobre o bolo. Uma lagrima cresceu em meus olhos, era mais que alegria e felicidade juntas. Soprei a vela e fiz um pedido. Vários fleches. Risadas foram dadas e mais palmas. Esse momento é único e irei me lembrar pra sempre, como me lembro de tudo o que aconteceu desde que nasci. Alice foi a primeira a me dar os parabéns logo depois de Edward. Cumprimentei todos, e por final Jake veio falar comigo. Tive um pouco de receio e vergonha do que aconteceu essa manha entre nos, tenho sorte por ele não pode ler meus pensamentos e darei tudo para que ele não pense nisso ate que eu fale com eu pai a respeito.
- Parabéns Nissie – disse ele formando o sorriso que me agrada e – não tenha pressa, estarei sempre com você. – ele sempre esteve perto de mim e não sei se os sentimentos que sinto por ele são iguais ao que ele sente por mim. Manti a calma e sorri em resposta.
- Hora de cortar o bolo! – disse Emmett fingindo uma incomodação com o peso do bolo e então pós sobre a mesa de jantar, que agora na sala, estava fazendo uma decoração especial para a ocasião. E então fui em direção ao bolo.
- Para quem vai o primeiro pedaço? - falou euforicamente tia Rose após eu ter cortado desageitadamente o bolo.
- Para minha mãe. – surpresa ela segurou o bolo e meu deu um beijo na testa.
- obrigada querida.
Sue, assumiu meu lugar e começou a partir o bolo geitosamente e fui distribuindo a todos, incluindo os Cullen’s. Por fim peguei meu pedaço e Sue o dela. Esta uma delicia e não só eu achei isso, todos estavam gostando. Vampiros e lobos em uma harmonia que não era explicável.
- Você explica isso tudo. Desde nós comendo o bolo, à aos lobos aqui em casa na sua forma original. – me senti importante – você é importante meu amor.
- Obrigada pai. – eles são tão jovens para chamá-los de pais e avos...
- Não aparento ter a idade que tenho meu amor – eu sei respondi mentalmente. Ele me respondeu com um sorriso de lado que só ele sabe fazer. - Não quero estragar o momento mais poderia me explicar o que houve pela manhã com Jake? – então botei o prato do bolo em cima da varanda da janela e lhe mostrei do começo ao fim – eu já esperava por isso.
- Como assim? – disse surpresa com sua resposta.
- Nissie meu amor. É uma história comprida. Quando você nasceu, Jake te odiava por ter feito Bella ter se que passar por maus bocados mas quando te viu, passou a te ver de outra forma. E desde então, a cada passo que você da, ele esta ao seu lado te protegendo caso você caia ou algo parecido. Os sentimentos deles são os melhores que posso te descrever, puro e sincero, como amor e paixão. Ele esperou a hora certa para demonstrar que realmente sentia por você. Não mudou muita coisa, a não ser por você agora estar sabendo das intenções dele. Um desejo incontrolável de estar por perto, de cuidar, de fazer te fazer rir, de agradá-la com o impossível se possível e principalmente e te amar. Isso se chama imprinting, coisa de lobo. Compreendeu? –assenti com a cabeça e ele se afastou.
Eu estava pensativa, não sabia bem o que deveria fazer com relação a isso, mais de uma coisa tinha certeza, Jake me ama e o que sinto por ele agora seria uma duvida. Ele é meu melhor amigo, o que eu queria talvez não conseguisse com ele. Como uma luz acendendo, me lembrei da conversa que faria com Carlisle e então fui ao seu encontro.
- Licença, vô posso falar com você um instante?
- Claro querida, licença rapazes. – a conversa entre ele, Charlie e Bille ficará para outra hora. – quer ir na varanda?
- Sim. – e então saímos da casa agitada. – vô, eu posso ter filhos? Você acompanha meu crescimento desde que nasci e é medico, então achei que você poderia me responder algumas questões que passaram por minha cabeça hoje mais cedo... – ele riu surpreendido, mais não foi irônico, foi gentil.
- Nissie, não achei que fosse tão rápida para ter esse pensamento, isso prova que você cresceu e esta madura para ter novas experiências e responsabilidades. Mas para ter filhos você precisa ter quem lhe ajude a fazê-los não é? Ou você acredita na cegonha?
- Não. Não acredito na cegonha.
- Então sabe como se faz...
- Não sabia que era tão simples assim.
- E alguém disse que era? Por você ter a metade dos dois genes não posso te dar uma resposta certa de que você pode sim ter filhos, para te dar uma resposta com certeza terei que fazer alguns exames e pesquisar sobre isso.
- E quando você vai poder me examinar?
- Tenho que volta ainda hoje para o hospital e terminar o plantão, passarei a noite lá e pegarei o que é preciso para te examinar. Voltarei por volta das 11h da manhã. Seus pais vão caçar amanha?
- Creio que sim.
- Então peça pra vim pra cá e faremos todo o procedimento, ok?
- Você é o meu segundo pai Carlisle. Te amo muito. – o abracei e então me chamaram procurando por mim.
- Esta mais tranqüila agora? Segura?
- Claro que estou. – ele envolveu o braço nas minhas costa e caminhamos em direção a porta.
O sol já abaixara e o jantar estava sendo servido. A musica era alegre e o ambiente animado, o jantar estava sem servido e me servi por educação, não estava com fome. O cardápio era meu predileto, nada melhor massa. O tempero era diferente, acho que Sue ajudara Esme na cozinha. Era típico dos Quileutes este tempero quente e saboroso. Tinha gosto de comer a comida de Sue, ela é a avó que representa Renée, ainda não a vi pessoalmente só por fotos. Ela é uma mulher muito bonita, minha mãe conta as historias que viveu com ela e sempre demonstrou um imenso afeto por ela. Só fala coisas boas sobre a avó que nunca vi, Bella prometera que me apresentaria logo a ela, estou ansiosa com o encontro.
Logo que todos estavam satisfeitos começaram a se despedir. Eu não tinha notado mais tinha ganho muitos presentes. Embry me pediu para que tivesse calma com Jake e que se quisesse algum conselho procurasse ele. Achei legal d aparte de Embry tocar nesse assunto, talvez fosse Jake pedindo para que ele fizesse isso mais prefiro acreditar que essa atitude tenha surgido dele, claro que com um toque do amigo.
Não era tão tarde mais já era noite. Todos se retiraram, Charlie, Sue e Billy foram os últimos a irem. Não precisávamos mais de tanto fingimento e em pouco tempo arrumamos a bagunça e nos despedimos. Pegamos os presentes e voltamos para o chalé.
A floresta esta calma e a luz da lua que aparecia no céu aberto faziam com que as cores da vegetação ficasse em um tom azul que me fascinava.
Não demoramos e já estávamos em casa.
Fui direto para meu quarto estava exausta do meu longo e agitado dia. Tomei banho, escovei os dentes e fui fechar a janela, quando percebi que a lua estava cheia e então escutei um uivo, sabia muito bem o que significava.
- Boa noite Nessie. Durma bem. – disse meu pai com se sorriso torto e logo atraz dele minha mãe.
- Espero que tenha gostado da surpresa. Durma bem meu anjo, nós te amamos.
- Gostei sim, pra dizer a verdade amei. Obrigada! Também amo vocês.
Eles fecharão a porta e me deitei.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Capitulo 2 – confusão

Juro que não esperava esta minha reação. Mas depois daquele beijo aconteceu algo inexplicável e duvidoso que me fez olhar la dentro dos meus pensamentos procurando de onde como seria justificada a causa dessa minha subta atitude. Contudo, nada encontrei. Um nó estava formado, não achei outra saída para achar uma resposta para essa confusão formada, só para me perturbar, busquei em outro lugar onde jamais poderia estar errada.
Então, fechei meus olhos, afastei meus pensamentos e apenas vaguei, por todo meu corpo, sentindo o palpitar frenético do meu coração bombeando o sangue quente correndo pelas minhas veias e um sentimento novo que fazia com que tudo isso acontecesse. Era novo mais não consegui explicar para mim mesma o que fosse e que ninguém também chegara no assunto. Mas eu preciso de uma boa resposta que me convensa de que não estou louca... ainda.
A quem irei me recorrer? A primeira pessoa que me veio a mente foi tia Rose. Nela poderia confiar cegamente e ter uma resposta clara para esse problema. Já estava quase na hora do almoço, poderia deixar para mais tarde so que meu avo esta vindo para ca e não sei a hora que vamos nos despedir, é melhor ir logo pra voltar logo. Não tenho regras dizendo o horário que devo estar em casa mas também não quer ter problemas.
Em trinta segundos cheguei a beira do rio e já me aproximara da casa. Tinha algo estranho por lá, um pouco agitado de mais. Saltei o rio e surpreendida com tia Alice estava ao meu lado.
- Oi Nissie, pensei que estivesse com Jake. Aconteceu alguma coisa? – por um estante, esqueci que somos pontos cegos nas visões dela – Nisse? O que houve? Indagou com um tom preocupado.
- Oi tia, é estava com ele sim... só que resolvi dar uma passada aqui antes do almoço para falar com a tia Rose, ela esta lá?
- Eu assumo agora Alice. – quando terminei de falar ela já estava ao meu lado – meu amor que surpresa boa.
Se não fosse meu estado caótico de espírito, acharia que elas estão escondendo algo de mim. Dei um abraço apertado nela e então toquei sua face para mostrar-lhe a desorientação em meus neorônios após minha manha um pouco agitada. Logo que acabei, abri meus olhos e vi sua expressão e fiquei mais confusa ainda. Um sorriso se formou, suave mais com um tom de preocupação.
- Tia? Você esta bem?
- Minha Nissie, você esta a- apaixonada! – não imaginei isso mais faz algum sentido.
- Pelo Jake? Não pode ser... ele é o meu melhor amigo, e, e...
- Shiih! Querida eu não sou a melhor pessoa para lhe aconselhar e explicar o que existe entre vocês. Isso esta dentro de você. Ainda não foi revelado antes por você ser muito nova. Acompanhei de perto o que ele fez e faz por você desde o dia em que nasceu, é um sentimento puro e profundo que nem mesmo seus pais poderiam explicar essa paixão e amor toda que ele sente por você. Por favor, não se espante com o que aconteceu e com o que estou dizendo. Cabe a você decidir sua escolha...
- Não sei por onde começar...
- Comece por aqui –tocou em meu coração e afagou meu rosto – ele vai te dar a melhor resposta.
- Eu nunca pensei nisso, mais hoje cedo pensei como envelheço rápido e se poderia construir uma família... ter filhos. Não sei se com ele poderei tê-los.
- Ele é o melhor candidato. Além de te conhecer muito bem tem o mesmo número de par genético, mas só o tempo poderá responder se você poderá ser mãe – seu tom foi suavizando com a lembrança na qual fez um sorriso gentil formar em seu rosto – você é um milagre, não sabíamos que os machos de nossa espécie poderiam ter filhos, fomos surpreendidos com sua chegada.
- Devo falar com meu avô?
- Ele com certeza terá uma resposta complementando a minha.
- Obrigada tia, não pense nisso perto do meu pai combinado? Talvez ele não goste muito que ira ver...
- Pode deixar, mais garanto que ira se surpreender... – desviei em direção a casa e – pra onde esta indo?
- Falar com meu avô.
- Ele não esta. – Definitivamente algo esta errado, relevei. Peguei meu celular e fiz uma discagem rápida. No segundo toque ele atendeu.
- Nissie!
- Oi vovô, quando é que você chega em casa?
- Não sei minha querida. Estou no plantão agora mas passarei para te dar um beijo meu amor, á propósito, meus parabéns!
(risos) - Obrigada vô. Te amo.
- Também te amo.
Me veio em mente Nahuel, o único macho que eu conhecia da minha espécie.
- Rose, você se lembra do Nahuel?
- Sim, o único garoto de sua espécie, que conhecemos. Porque meu amor?
- Por nada não tia.
- Sei que por traz desse nada não tem algo que você deveria compartilhar...
- Ele é o único garoto que conheço igual a mim, talvez eu possa constr..
- Não ouse completar esta frase mocinha – fui interrompida e surpreendida com seu tom de voz agoniado, como se por traz dele se escondesse alguma verdade. – Ness, pense direitinho sobre seus sentimentos, você vera que esta errada falando sobre Nahuel. E antes de tomar qual quer decisão, tire todas suas duvidas e reflita sobre o que seu coração acha melhor para você. Fica combinado assim?
- Ta certo. Acho que devo explicações ao Jake...
- Hunhum! Se eu vê-lo antes de você pedirei pra ele ser paciente que você se explicara pra ele ta?
- Ta certo – ouvi o carro de Charlie se aproximando da trilha feita para chegar com carro lá em casa. Antes era impossível atravessar com carro por lá.
Por fim me despedir de Rose e fui o mais rápido possível em casa e antes que ele entrasse na trilha eu já chegaram em casa.
- Nissie, já pro banho, seu avô esta chegando e o almoço estará pronto em pouco tempo. – ressalta com pressa e pede para que seja rápida também.
- É para lá que estou indo!
Foi o banho mais rápido da minha vida. Charlie me trouxe muitos presentes, incluindo um da minha avó que enviara por correio, e o dele foi gracioso, uma linda pulseira com meu nome gravado nela. Ignorei os outros presentes perto do sofá e fomos para a mesa almoçar. Não sei como meus pais comeram com agente, a dieta deles é totalmente diferente da nossa. O tempo passou rápido e não notamos, até então. O celular tocou uma vez e meu pai atendeu.
- Oi Carlisle, - sua expressão tranqüila modificou conforme meu avo falava no telefone para uma notável tensão. – Estamos indo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

capitulo 1 - imprevisto

Foi presciso seis outonos. Folhas ao chão e um ambiente alaranjado, nada se explica a sensação do quente para frio, literalmente. Agora inicia oficialmente um nova fase em minha vida, acabo de me acordar com o uivo do meu lobo preferido, sempre aparecendo no momento certo, como se ele soubesse de todos os meus pensamntos, fico aliviada em saber que ele nao pode lé-los.
O tempo passou rapido para mim, outro dia me lembro de estar no colo da minha mae tomando mamadeira e hoje me olho no esplho e ja cresci mais de um metro. Tenho corpo feito e decisões para tomar. Uma delas, a cruel escolha do meu roprio destino. Não é facil ser criada por duas familias totalmente diferentes. Meus pais vampiros, e o amigos deles, seu maior rival, os lobos.

- Nessie! - a voz mais agradavel da face da terra - venha filha, tenho uma surpresa para você aqui.
- Estou indo mãe, so vou me vestir!

Botei o vestido amarelo que tia alice me deu semana passada para agrada-la ensando que era ela quem tinha chego. É, me decepcionei. Quando cheguei, a sala estava com um cheiro agradavel e cativante, que me possuiu por inteira. uma leve brisa bateu em meu rosto e fechei os olho para apreciar aquele cheiro que sentira pela primeira vez, mais tem algo errado.

- Mãe!
- É só para garantia de ser uma serpresa de maior impacto!
- Esse cheiro me parece familiar, so que tem algo a mais...

Com pouco tempo elame posiciona e pergunta se estou preparada e eu com um simples gesto levantos minhas maos ao rosto e cuidadosamente abro os olhos... uma bela e graciosa paisagem do outono envolve minha mente com os pequenos detalhes da minha preferida estaçao. Esta que antecede o inverno, gelado como a pela dos meus pais e sucede o verao, que é quente como os lobos da Reserva de La Push.

- Nissie! - e aquele imenso rapaz quente surge em minha frente com aquele lindo sorriso de um canto a outro do rosto, que me faz sentir um calafrio na barriga, este seria o normal, mais este que ele me da agora foi de me dar tontura e nao conseguir permanecer no equilibrio do meu corpo - Para você!
- Ah - encantada com aquela linda flor e com o seu cheiro, o que me envolvia e me deixava euforica, esse que me fez voltar ha alguns anos e relembr de tudo o que vivi ao lado dele. com um toque em sua face quente e macia descrevi meu sentimento para ele - é encantadora esta flor.
- Acho melhor umas pessoas comerem... - um ronco estrondoso do meu estomago soou e minha mae percebera como tambem Jacob.
- Tá certo, estou indo. vamos? - desci minha mao e puxei a dele para dentro da casa.

Meu pai é um otimo cosinheiro, alem de ser rapido preparando-as tem uma variçao de cardápio maravilhosa. Terminando nossa refeiçao, jacob pediu para dar uma volta comigo e me levou ao nosso lugar preferido. nao podia ser melhor localizado, perto do limite da antiga divisao dos lobos com os vampiros.
A manha estava tao bela e tranquila que parecia um sonho. Nossa arvore estava la ae o silencio fora cortado com a subita palpitaçao do coraçao acelerado de jake. Nao havia explicaçoes para aquilo mais sua expressao era outra. Entao envolveu seus braços em meu corpo em um abraço apertado e intenso. Ele olhou nos meus olhos e eu sabia que ele tinha algo para falar, mas palavras nao bastavam para explicar este momento. Subiamos ao topo quando presenciamos uma cena na qual nao esperavamos, o nascimento de um filhote de veado que estavam no final da campina. adimirada observei todos os detalhes daquilo, e uma subta lembrança veio a mente, em pouco tempo seria imortal e incapaz de construir uma familia. Primeiramente por quem me apaixonaria perdidamente como meus pais? E outro fator importante, eu poderia ter filhos?
Nunca imaginei construir uma familia, principalmente por ter uma que me ama e tambem pelo fato de nao poder me relacionar com os grotos normais da minha idade.

-Nissie?- meu pensamento interrompido. - Hoje é um dia muito especial para você. Hoje faz 7 anos que nasceu e ja esta na fase da adolescencia. Nao sabia a hora certa de ter essa conversa com voce mas gostaria muito de saber o que voce sente por mim de verdade.
- Ouw Jake, nao faz pergunta dificil... - risos - aquele sorriso me facinava, e entao minha mente deu um nó. - jake, eu... - agora minha fala foi interrompida com toque de seu dedo em minha boca, acho que ele entendeu minha expressao. calei e fui surpreendida com seu beijo insperado.
- Espero nao ter confundido mais ainda seus pensamentos... me desculpa! você esta bem Nissie?
- Não! Digo, sim estou, eu acho.
Nunca tive esse sentimento antes, meu coraçao que acelerou dessa vez, mais nao soube exlicar, acho que tenho um pouco raiva dele agora mas aquilo que eu tava sentindo era diferente de raiva.

- Jake, - uma pequena pausa para responder mais minhas palavras nao passavam da garganta, entao dei um pulo e sai correndo de volta para casa.

Autumn sunrise

O Autumn sunrise, amanhecer do outono, esta sendo criado por causa de simples coincidencias em minha vida. É um novo sonho que ira ser criado a partir deste blog... e uma nova esperiencia para mim. A historia é baseada em um grande conto conhecido, chapeuzinho vermelho - não, estou brincando- será baseada no best seller de Stephenie Meyer, crepúsculo. Fasinada com esta historia tive vontade de escrever o meu final para ela, outra versao tire dai e vamos ver no que da...
a cada dia postarei um capitulo mais menos e vamos ver no que vai dar. A quase me esquecendo aceito opiniões sinceras.
obrigada pela atençao,
Tugatah.